No mundo da corrida, a lesão faz parte da rotina de todo atleta, sendo ele amador ou profissional. Algumas lesões são mais comuns e assim mais fáceis de serem percebidas pelos atletas e diagnosticada pelos médicos. Porém, outras lesões são um pouco mais imperceptíveis ou até mesmo confundidas por outras e é exatamente isso o que acontece com a síndrome do piriforme.
A síndrome do piriforme trata-se de uma inflamação no nervo ciático que passa para músculo piriforme. Embora seja constantemente confundida com a dor ciática, trata-se de uma lesão diferente, que requer tratamento e cuidados diferentes.
O piriforme é um músculo localizado na região do quadril, próximo a área profunda da nádega, por isso, a síndrome de piriforme é conhecida também como dor glútea profunda. O músculo piriforme tem como função, estabilizar a pelve e auxiliar na abdução e rotação do quadril. Quando esse músculo sofre demasiada tensão ou espasmos, o nervo pode ser pressionado, chegando a causar irritação do mesmo, o que ocasiona a síndrome.
Hipertrofia dos glúteos, trauma na região das nádegas, treinos em excesso em ladeiras ou terrenos irregulares, são algumas das principais causas da síndrome, que pode ser identificada através de alguns sintomas, tais como: dor na região profunda da nádega, que pode irradiar para as pernas, causando até mesmo formigamento, incômodo constante para manter uma mesma posição sentado além de dores constantes durante e após as corridas.
O fortalecimento muscular, em especial nos membros inferiores e nos músculos profundos do abdome, além do equilíbrio dos músculos abdutores, adutores e rotadores do quadril, são as ações preventivas, que podem ser realizadas a fim de evitar o surgimento da lesão, que quando diagnosticada, é tratada com compressa de gelo, anti-inflamatório, relaxante muscular, correção postural através da fisioterapia e pilates, repouso e em alguns casos, cirurgia.
Apesar de a síndrome de piriforme ser uma lesão de baixa incidência, ao sentir dores e incômodos contínuos na região dos glúteos e pernas, procure um especialista para melhor diagnóstico e tratamento, além disso, tomar cuidados com o excesso de exercícios e pesos é fundamental para o não agravamento ou surgimento da lesão. Por isso, fique sempre atento aos sinais do seu corpo.
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Referências:
http://www.hong.com.br/dor-no-quadril-pode-ser-sindrome-do-piriforme/
http://www.hong.com.br/dor-no-quadril-pode-ser-sindrome-do-piriforme/
http://revistacontrarelogio.com.br/materia/sindrome-do-piriforme-conhece/
https://www.ativo.com/por-que-doi/sindrome-do-piriforme/
http://www.clinicadeckers.com.br/html/orientacoes/ortopedia/069_sin_piriforme.html
http://www.aminhacorrida.com/sindrome-do-piriforme/
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