A corrida de rua possui um linguajar próprio, rico em palavras não tão comuns, como pace, altimetria, drop, longão, etc. Durante muitos anos ouvia sempre falar sobre o bichinho da corrida, sem ao menos fazer ideia do que se tratava. Ficava imaginando o que ele seria e como nos pegaria, como todos diziam. Imaginava como seria se fosse mordido por ele.
Nesse meio tempo, comecei a treinar, correr, pesquisar e ler tudo o que fosse relacionado a corrida de rua. Fui em busca de cada vez mais de mais, de mais marcas, mais distâncias, mais emoções, mais informações.
Percebi que quando corria ficava feliz, sem nenhuma explicação muito óbvia e decidi que talvez fosse o momento de compartilhar isso com outras pessoas. Passei a falar sobre a corrida e incentivar amigos a correr e logo percebi que assim como eu, eles também ficavam felizes sem explicações óbvias.
Não parei por ai, continuei buscando novas aventuras, novos recordes, novas marcas, fiquei cada vez mais fissurado nisso, não conseguia passar um dia sem pensar em corrida, na verdade, era difícil ficar até algumas horas sem pensar, porque se não estava correndo, estava pensando nos treinos, procurando corridas, fazendo planejamentos para elas ou simplesmente lendo algo sobre corrida.
O ambiente da corrida foi me contagiando cada vez mais e tudo que engloba ela, a ansiedade contida nos rostos dos corredores, o clima alegre e amigável, a emoção após cada chegada, o sorriso após cada medalha recebida, a lágrima após cada superação alcançada e o agradecimento aos céus após cada linha de chegada.
Percebi que sentia falta disso nos finais de semanas sem corrida, como se fosse um viciado sedento por sua dose diária de endorfina. Sentia falta de ver e cumprimentar pessoas que nunca tinha visto, agradecer pessoas que nunca conversei e parabenizar outras sem saber nada da sua trajetória.
De repente ouvi de novo sobre o tal bichinho da corrida e lembrei de tudo o que pensava no começo e foi então que percebi que já havia sido mordido por ele, só não tinha dado conta ainda e agora não tem mais volta, não tem mais cura, tenho que me contentar em ser feliz com algo tão simples como é correr.
Nesse meio tempo, comecei a treinar, correr, pesquisar e ler tudo o que fosse relacionado a corrida de rua. Fui em busca de cada vez mais de mais, de mais marcas, mais distâncias, mais emoções, mais informações.
Percebi que quando corria ficava feliz, sem nenhuma explicação muito óbvia e decidi que talvez fosse o momento de compartilhar isso com outras pessoas. Passei a falar sobre a corrida e incentivar amigos a correr e logo percebi que assim como eu, eles também ficavam felizes sem explicações óbvias.
Não parei por ai, continuei buscando novas aventuras, novos recordes, novas marcas, fiquei cada vez mais fissurado nisso, não conseguia passar um dia sem pensar em corrida, na verdade, era difícil ficar até algumas horas sem pensar, porque se não estava correndo, estava pensando nos treinos, procurando corridas, fazendo planejamentos para elas ou simplesmente lendo algo sobre corrida.
O ambiente da corrida foi me contagiando cada vez mais e tudo que engloba ela, a ansiedade contida nos rostos dos corredores, o clima alegre e amigável, a emoção após cada chegada, o sorriso após cada medalha recebida, a lágrima após cada superação alcançada e o agradecimento aos céus após cada linha de chegada.
Percebi que sentia falta disso nos finais de semanas sem corrida, como se fosse um viciado sedento por sua dose diária de endorfina. Sentia falta de ver e cumprimentar pessoas que nunca tinha visto, agradecer pessoas que nunca conversei e parabenizar outras sem saber nada da sua trajetória.
De repente ouvi de novo sobre o tal bichinho da corrida e lembrei de tudo o que pensava no começo e foi então que percebi que já havia sido mordido por ele, só não tinha dado conta ainda e agora não tem mais volta, não tem mais cura, tenho que me contentar em ser feliz com algo tão simples como é correr.