Na última semana, contei um pouco sobre a incrível história da Gabrielle Andersen durante os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984. Durante a pesquisa para desenvolvimento do texto, uma coisa me chamou a atenção e despertou curiosidade, a hiponatremia. Desta forma, fiz uma pesquisa mais profunda, a fim de descobrir um pouco mais sobre o assunto, assim como os seus sintomas, causas, prevenção, etc., o resultado você vê abaixo.
Para aqueles que acreditam que água nunca é demais, saibam que estão completamente enganados, principalmente para um atleta. A hiponatremia, também conhecida como intoxicação por água, “é um desequilíbrio hidroeletrolítico que resulta na queda anormal da concentração de sódio no plasma”², ou seja, o corpo passa a ter mais água que o normal para a quantidade de sódio dissolvida no sangue. Isso pode ocorrer quando o corpo perde sódio exageradamente através da sudorese ou através da ingestão excessiva de água.
Sintomas como náuseas, vômito, cãibras, cefaleia, fraqueza e mal-estar podem indicar início de um quadro de hiponatremia, que apesar de existir poucas ocorrências, deve ser levada muito a sério e ter a atividade interrompida imediatamente, a insistência pode resultar em quadros mais graves, uma vez que sem o sódio, tanto os nervos como os músculos não funcionam adequadamente, podendo assim levar o atleta a ter confusão mental, diminuição dos reflexos, convulsões e até mesmo coma.
“Uma maneira de o corredor perceber se está perdendo muitos eletrólitos é observar se a roupa fica esbranquiçada após a atividade ou se há grânulos de sal em sua pele”³, nesse caso a atenção e cuidado com a reposição adequada de sódio se torna fundamental, já que o excesso pode também provocar outros quadros perigosos à saúde. Isso evidencia ainda mais a importância do bom acompanhamento com nutricionistas.
O segredo para prevenção desse quadro, está na hidratação, que deve ser feita corretamente de acordo ao tempo e intensidade dos exercícios. Em atividades com duração acima de 1h, por exemplo, é indicada a hidratação com isotônicos ou água de coco, além da água, justamente para que o organismo tenha uma reposição considerável de sódio.
A Gabrielle Andersen, apesar de ter passado por um quadro grave de hiponatremia, passou ilesa e teve uma rápida e ótima recuperação. Mas lembre-se, nem todos nós precisamos ser heróis, pelo menos não desta forma, podemos bater nossos recordes, superar nossas marcar e nos tornar inspiração para amigos, familiares e seguidores, de maneira saudável, segura e com responsabilidade. Correr é bom, se superar é melhor ainda, mas a saúde vem sempre em primeiro lugar.
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Referências:
1 - http://rumocertojf.com.br/agua-em-excesso-faz-mal/
2 - http://www.webrun.com.br/h/noticias/hiponatremia-em-corredores/4374
2 - http://www.webrun.com.br/h/noticias/hiponatremia-em-corredores/4374
3 - https://esportes.terra.com.br/atletismo/corrida-de-rua/nutricao-e-hidratacao/saiba-o-que-e-e-como-evitar-a-hiponatremia,200851dc5dfed310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
http://corridasdemontanha.com.br/site/?p=297
http://www.corridaecia.com.br/tome-cuidado-com-a-hiponatremia-2/
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