Tendinite da pata de ganso

Foto: Globo Esporte¹



A tendinite é uma lesão recorrente no mundo do esporte e, como já falamos algumas vezes aqui no blog, pode ocorrer em qualquer tendão do corpo. Hoje, gostaria de falar especificamente da tendinite da pata de ganso, como popularmente é conhecida a síndrome anserina.

A “pata de ganso”, é uma região do joelho formada por três músculos (sartório, grácil e semitendinoso), que foi “batizado” com esse nome, como você deve imaginar, por lembrar a paga de um ganso. Esses três músculos têm como objetivo fazer a flexão do joelho e proteger contra o estresse em rotação e em valgo (desvio do joelho para dentro).


A tendinite, como já sabemos é a inflamação do tendão, que no caso da pata de ganso acontece devido ao “estresse excessivo do joelho em rotação e/ou em valgo: quando o corredor coloca o peso do corpo sobre a perna o joelho gira ou se inclina para dentro, o que causa uma sobrecarga nos músculos e cria uma região de atrito no joelho, provocando a inflamação”¹.

Um dos principais motivos que levam a esse estresse e consequentemente à lesão, é a falha na musculatura do quadril, dessa forma, assim como em praticamente todas as lesões, o fortalecimento muscular é imprescindível e se torna um forte aliado na prevenção, juntamente com a utilização de tênis adequados para a corrida, intensidade progressiva nos treinos e evitar excessos de cargas e intensidades.

Os seus principais sintomas são as dores na parte interna do joelho, principalmente ao caminhar, levantar após um bom tempo sentado e subir ou descer escadas, além disso, pode haver sensibilidade e inchaço na região.

Nos primeiros sintomas, o indicado é que as atividades físicas sejam interrompidas até uma avaliação adequada e diagnóstico de um profissional, que se confirmada a lesão, o encaminhará para tratamento correto, o qual geralmente passa por analgésicos, anti-inflamatórios, compressa de gelo, laser e principalmente repouso e fisioterapia.

Após recuperação da lesão, a volta às atividades devem ser feitas de forma gradativa e acompanhada por um profissional, afim de dosar os treinamentos de forma que a lesão não se torne recorrente, o profissional auxiliará ainda na melhora da mecânica da corrida, outro fator fundamental e que pode auxiliar na prevenção dessa e de muitas outras lesões.
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