As lesões fazem parte da dura rotina de qualquer esportista, seja ele corredor, jogador de futebol, de vólei, nadador, etc., com isso, qualquer dor diferente, por menor que seja, já é motivo para ligar o sinal de alerta, buscar meios de prevenção e garantia de que não se passa apenas de mais uma “dor comum”.
A virilha, é um desses lugares que volta e meia insiste em trazer uma dorzinha chata, que muitas vezes, apesar de “pequena”, incomoda e muito. Esse é mais um caso que merece atenção e cuidado redobrado, pois pode tratar-se de uma pubalgia.
Para entendermos melhor como ocasiona a pubalgia, “podemos pensar no osso púbis como um cabo de guerra. Acima dele se inserem os músculos abdominais e abaixo os músculos adutores do quadril (que fecham o quadril). A pubalgia acontece quando um dos lados do cabo puxa mais forte do que o outro, ou seja, quando um dos grupos musculares se sobrepõe de forma exagerada sobre o outro”¹.
O desequilíbrio de força entre o reto abdominal e os músculos adutores, a sobrecarga nos músculos adutores, acompanhado de fraqueza dos músculos do abdômen, excesso ou execução mal realizada de abdominais, são algumas das principais causas da lesão, que pode passar a ser percebida através de sintomas como: dores na virilha antes, durante e após a corrida ou caminhada, irradiação da dor para outras partes do corpo próxima a virilha, como coxa ou abdômen, dores ao realizar atividades comuns como subir e descer escada, sentar ou levantar, agachar, etc.
Geralmente, para esse tipo de lesão, o tratamento é realizado através de repouso, anti-inflamatórios, analgésicos fisioterapia, gelo, etc, e em casos mais agudos o tratamento pode ser feito também com “compressas de água quente sobre a região, que promovem a vasodilatação, benéfica para a diminuição da dor e para o relaxamento da musculatura adjacente”².
O alongamento e aquecimento adequado, são sempre métodos preventivos, que assim como fortalecimento dos músculos, tanto inferiores como de toda a região abdominal, tendem a diminuir o risco do surgimento de lesões como essa ou até mesmo o seu agravamento.
Após diagnosticada a pubalgia a estimativa de período afastado das corridas, varia de acordo com a gravidade, tendo nos casos mais simples a interrupção das atividades apenas por alguns dias e em casos mais graves de até 6 meses. Por isso, fiquei sempre atento e nos primeiros sinais busque o médico, para que assim tenha um diagnóstico correto.
_______________________
Referências:
1 – http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/noticia/2013/07/voce-sabe-o-que-e-pubalgia.html
2 - https://www.saudecuf.pt/desporto/lesoes/lesoes-pubicas-e-inguinais/pubalgia
https://www.ativo.com/por-que-doi/pubalgia/
http://www.correrporprazer.com/2011/08/pubalgia/
http://revistacontrarelogio.com.br/materia/pubalgia-dificil-de-diagnosticar-e-de-tratar/
Nenhum comentário:
Postar um comentário